Você sabe o que é Fator de Queda?
Além do planejamento adequado do trabalho
em altura e de sua execução de acordo com o
estabelecido em normativos, o uso de EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual de forma
correta também é condição fundamental para
preservar as condições de segurança dos
trabalhadores.
Destacamos a seguir alguns dos aspectos
mais importantes a serem observados em
relação ao uso adequado de cintos de
segurança, talabartes, trava quedas, linhas de
vida e absorvedores.
A escolha de equipamentos de qualidade e
que ofereçam o mínimo de desconforto é
fundamental a sua eficácia no caso da
ocorrência de incidente. Assim, além dos CA’s
– Certificados de Aprovação, a qualidade dos
EPI’s também precisa ser analisada pela área
de engenharia de segurança das empresas,
bem como pelos trabalhadores, seus usuários
finais.
Utilizando bons equipamentos, o trabalhador
deve se conectar antes de ingressar na zona
de risco de queda, permanecendo preso ao
sistema de ancoragem durante todo o tempo
de exposição. Evidente que o sistema de
ancoragem deve ser dimensionado para
suportar o impacto de queda do trabalhador
caso ela venha a ocorrer.
Quando da utilização de cinto de segurança
com duplo talabarte, ou talabarte em “Y”, ao
menos um dos ganchos deve estar conectado
ao sistema de ancoragem. Ou seja, deve ser
garantida, no mínimo, uma conexão durante
todo o tempo.
No ponto de trabalho, sempre que possível o
talabarte e o trava quedas devem estar fixados
num ponto da estrutura localizado acima do
nível da cintura do trabalhador, sendo
ajustados de modo a restringir o deslocamento
vertical no caso de queda. Este procedimento
diminuirá o “fq - fator de queda”, e também fará
com que a probabilidade de choque contra
estruturas inferiores seja minimizada. Na
impossibilidade da fixação em pontos acima da cintura, o talabarte deverá possuir absorvedor.
Falando em “fator de queda”, ele varia na
escala de 0 a 2. Quanto menor o “fq”, menor o
deslocamento vertical e, consequentemente, o
impacto sofrido pelo corpo no caso de queda.
Para obtê-lo, divide-se a distância da possível
queda pelo comprimento do talabarte. Em
outras palavras, o “fq” é igual ao comprimento
que o trabalhador poderia percorrer no caso de
queda dividido pelo tamanho do talabarte.
Quando o “fq” for maior do que 1, torna-se
obrigatório o uso de absorvedor de energia,
bem como quando o comprimento do talabarte
utilizado for superior a 0,90 metros.
A função do absorvedor de energia é dissipar a
energia cinética desenvolvida durante a queda,
diminuindo assim a força de impacto exercida
sobre o corpo do trabalhador no instante da
retenção. Portanto, sua utilização diminui a
probabilidade de lesões graves.
Se considerarmos que, a partir do repouso, em
apenas 1 segundo de queda o trabalhador
estará numa velocidade de 35 km/h em função
da aceleração da gravidade, a absorção do
choque provocado pela ação dos EPI’s (cinto +
talabarte/trava quedas) é de suma importância.
Pelo exposto fica clara a necessidade de EPI’s
adequados e em bom estado de conservação.
Em caso de dúvidas sobre o assunto, consulte
os profissionais de segurança de sua empresa.
em altura e de sua execução de acordo com o
estabelecido em normativos, o uso de EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual de forma
correta também é condição fundamental para
preservar as condições de segurança dos
trabalhadores.
Destacamos a seguir alguns dos aspectos
mais importantes a serem observados em
relação ao uso adequado de cintos de
segurança, talabartes, trava quedas, linhas de
vida e absorvedores.
A escolha de equipamentos de qualidade e
que ofereçam o mínimo de desconforto é
fundamental a sua eficácia no caso da
ocorrência de incidente. Assim, além dos CA’s
– Certificados de Aprovação, a qualidade dos
EPI’s também precisa ser analisada pela área
de engenharia de segurança das empresas,
bem como pelos trabalhadores, seus usuários
finais.
Utilizando bons equipamentos, o trabalhador
deve se conectar antes de ingressar na zona
de risco de queda, permanecendo preso ao
sistema de ancoragem durante todo o tempo
de exposição. Evidente que o sistema de
ancoragem deve ser dimensionado para
suportar o impacto de queda do trabalhador
caso ela venha a ocorrer.
Quando da utilização de cinto de segurança
com duplo talabarte, ou talabarte em “Y”, ao
menos um dos ganchos deve estar conectado
ao sistema de ancoragem. Ou seja, deve ser
garantida, no mínimo, uma conexão durante
todo o tempo.
No ponto de trabalho, sempre que possível o
talabarte e o trava quedas devem estar fixados
num ponto da estrutura localizado acima do
nível da cintura do trabalhador, sendo
ajustados de modo a restringir o deslocamento
vertical no caso de queda. Este procedimento
diminuirá o “fq - fator de queda”, e também fará
com que a probabilidade de choque contra
estruturas inferiores seja minimizada. Na
impossibilidade da fixação em pontos acima da cintura, o talabarte deverá possuir absorvedor.
Falando em “fator de queda”, ele varia na
escala de 0 a 2. Quanto menor o “fq”, menor o
deslocamento vertical e, consequentemente, o
impacto sofrido pelo corpo no caso de queda.
Para obtê-lo, divide-se a distância da possível
queda pelo comprimento do talabarte. Em
outras palavras, o “fq” é igual ao comprimento
que o trabalhador poderia percorrer no caso de
queda dividido pelo tamanho do talabarte.
Quando o “fq” for maior do que 1, torna-se
obrigatório o uso de absorvedor de energia,
bem como quando o comprimento do talabarte
utilizado for superior a 0,90 metros.
A função do absorvedor de energia é dissipar a
energia cinética desenvolvida durante a queda,
diminuindo assim a força de impacto exercida
sobre o corpo do trabalhador no instante da
retenção. Portanto, sua utilização diminui a
probabilidade de lesões graves.
Se considerarmos que, a partir do repouso, em
apenas 1 segundo de queda o trabalhador
estará numa velocidade de 35 km/h em função
da aceleração da gravidade, a absorção do
choque provocado pela ação dos EPI’s (cinto +
talabarte/trava quedas) é de suma importância.
Pelo exposto fica clara a necessidade de EPI’s
adequados e em bom estado de conservação.
Em caso de dúvidas sobre o assunto, consulte
os profissionais de segurança de sua empresa.
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